quarta-feira, 30 de abril de 2008

conversa no Msn sobre casacos de pele

Conversa de Messenger entre mim e um colega de faculdade.
Assunto: comércio de casacos de pele
Não preciso dizer mais nada. A conversa diz por si só.


Thiago Reis. ' ?! ' diz:
Eu também, mas tem animais que nasceram para morrer, tipo a vaca, nasceu para ser comida, igual o frango e tals, e as peles que temos aqui são todas de lugares que tratam bem dos animais, e eles repoem, rola todo um processo ecológicamente correto também.

Leandro Vitor diz:
Thiago vc deve estar sendo irônico, né?
não posso acreditar que vc, na condição de estudante de jornalismo, pensa assim.

Thiago Reis. ' ?! ' diz:
Não, estou falando serio....Ai não tenho que acreditar em tudo o que a mídia diz, nem tudo é desgraça, se eles não tratarem bem dos animais certamente um dia vai acabar as peles, eles são obrigados a repor o "estoque" deles...então é sustentavel...

Leandro Vitor diz:
Thiago não é questão de ECOLOGICAMENTE CORRETO, é de ETICAMENTE INCORRETO

Leandro Vitor diz:
http://video.google.com/videoplay?docid=-239204330856039070&q=Earthlings
assista até onde seu estômago permitir

Leandro Vitor diz:
dps terminamos a conversa, ok?

Thiago Reis. ' ?! ' diz:
Ai, você acredita nesses videos?

Leandro Vitor diz:
claro, tanto que eles fogem da grande mídia que vc disse

Thiago Reis. ' ?! ' diz:
Desculpa mas isso para mim faz parte da grande mídia...todo mundo já viu algum video desse, isso é puro sensacionalismo. Não consigo imaginar uma lugar que fábrica casacos de pele gucci desse jeito, não mesmo.

Leandro Vitor diz:
está na hora de vc conhecer então uma fábrica de pele da Gucci.
o que vc conhece dessas grandes marcas é o que o marketing dela prega. apenas isso.

Thiago Reis. ' ?! ' diz:
Ah desculpa mas não creio que uma fabrica dessas vai deixar sujar toda a tua imagem...de forma alguma.

Thiago Reis. ' ?! ' diz:
esse video está comparando atos de crueldade com a industria...Por mais voraz que seja a industria não acredito que ela seja tão cruel, não mesmo, acredito que existam criações para serem mortas e transformadas em casacos, mas não acredito que sejam violentadas como está sendo mostrado.

Leandro Vitor diz:
Thiago eu tinha essa sua inocência quando estava na 8° série. Hoje sei do que o ser humano é capaz, falo de ganância e vaidade.
Por fim, acho seu discurso muito egocêntrico.

sábado, 26 de abril de 2008

Transporte de alimentos é vilão invisível da emissão de gases do aquecimento global

Elisabeth Rosenthal*
The New York Times

Bacalhau da Noruega é enviado para a China para ser transformado em filés, então enviado de volta para a Noruega para ser vendido. Limões argentinos enchem as prateleiras dos supermercados espanhóis, enquanto a produção local apodrece no solo. Metade das ervilhas consumidas na Europa é cultivada e embalada no Quênia.

Nos Estados Unidos, a FreshDirect proclama que a estação de kiwi se expandiu para "O ano todo!", agora que a Itália se tornou a maior fornecedora mundial da fruta nacional da Nova Zelândia, assumindo o fornecimento durante o inverno no Hemisfério Sul.

Os alimentos se deslocam pelo mundo desde que os europeus compraram chá da China, mas nunca na velocidade ou quantidades vistas nos últimos anos. Consumidores não apenas nos países mais ricos, mas cada vez mais nos países em desenvolvimento, esperam pelos alimentos sempre que os desejam, sem fazer concessões às estações ou geografia.

Redes de transporte globais cada vez mais eficientes tornam prático levar comida antes que estrague para locais distantes onde os custos de mão-de-obra são mais baixos. E o ingresso dos megamercados em países da China ao México, com fornecedores e cadeias de distribuição que cercam o mundo -como Wal-Mart, Carrefour e Tesco- aceleraram a tendência.

Mas o banquete móvel tem um preço: a poluição -especialmente o dióxido de carbono, o principal gás do aquecimento global- causada pelo transporte dos alimentos.

Segundo antigos acordos comerciais, o combustível para carga internacional transportada por mar ou ar não é taxado. Agora, muitos economistas, ambientalistas e políticos dizem que é hora de fazer com que as transportadoras e consumidores paguem pela poluição, por meio de impostos e outras medidas.

"Nós estamos deslocando bens ao redor do mundo de uma forma que parece realmente bizarra", disse Paul Watkiss, um economista da Universidade de Oxford que escreveu um recente relatório para a União Européia sobre alimentos importados.

Ele notou que o Reino Unido, por exemplo, importa -e exporta- 15 mil toneladas de waffles por ano, assim como compra e vende 20 toneladas de água engarrafada com a Austrália. Mais importante, disse Watkiss, "nós não estamos pagando o custo ambiental de toda esta viagem".

A Europa está prestes a mudar isso. Neste ano, a Comissão Européia em Bruxelas, Bélgica, anunciou que todos os vôos de carga que entram e saem da União Européia estariam incluídos no programa de comércio de emissões do bloco até 2012, o que significa que licenças terão que ser compradas para a poluição que geram.

A comissão está negociando com a organização global de transporte, a Organização Marítima Internacional, várias alternativas para redução dos gases do efeito estufa. Se não houver uma solução até o final do ano, o transporte marítimo também será incluído no programa de comércio de emissões da Europa, disse Barbara Helferrich, uma porta-voz da Diretoria de Meio Ambiente da Comissão Européia.

"Nós realmente estamos prontos para fazer com que todos reduzam -ou paguem de alguma forma", ela disse.

A União Européia, a maior importadora de alimentos do mundo, aumentou suas importações em 20% nos últimos cinco anos. O valor dos hortifrutis frescos importados pelos Estados Unidos, em segundo lugar, quase dobrou de 2000 a 2006.

Segundo um pouco conhecido tratado internacional chamado de Convenção Internacional de Aviação Civil, assinado em Chicago em 1944 para ajudar o nascente setor aéreo, o combustível para viagem e transporte internacional de bens, incluindo alimentos, está isento de taxas, diferente de caminhões, carros e ônibus. Também não há imposto sobre o combustível usado pelos navios de transporte.

Os defensores dizem que o fim destas isenções poderá ajudar a assegurar que produtores e consumidores paguem pelo custo ambiental do transporte de alimentos.

Os setores alimentício e de transporte dizem que a questão é mais complicada. O debate colocou algumas empresas na defensiva, incluindo a Tesco, a maior rede de supermercados do Reino Unido, conhecida como promotora de iniciativas verdes.

Algumas destas empresas dizem estar trabalhando para limitar os gases do efeito estufa produzidos por seus negócios, mas que a questão é como fazê-lo. Elas são contrárias a uma regulação e novos impostos e, em parte em um esforço para rechaçá-los, estão defendendo uma maior educação aos consumidores.

A Tesco, por exemplo, está introduzindo um sistema de rotulagem que permitirá aos consumidores avaliar o rastro de carbono de um produto.

Alguns alimentos que viajam longas distâncias podem na verdade apresentar uma vantagem ambiental em relação aos produtos locais, como flores cultivadas nos trópicos em vez de estufas européias que consomem muita energia.

"Isto pode ser tão radical para o consumo ambiental quanto apresentar o número de calorias nas embalagens para ajudar as pessoas que desejam perder peso", disse um porta-voz da Tesco, Trevor Datson.

Melhores redes de transporte reduziram acentuadamente o tempo necessário para envio de alimentos ao exterior. Por exemplo, melhores estradas na África ajudaram a reduzir o tempo que leva para os produtos viajarem das fazendas naquele continente para as lojas na Europa para quatro dias, em vez de 10 dias há não muitos anos.

E com os custos de mão-de-obra mais baixos nos países africanos, o Marrocos e o Egito tomaram o lugar da Espanha em apenas poucas estações como importantes fornecedores de tomates e verduras para a região central da Europa.

"Se há uma oportunidade de produção mais barata em termos de logística ou fornecimento, ela será adotada", disse Ed Moorehouse, um consultor de uma indústria de alimentos em Londres, acrescentando que algumas destas transferências também criam empregos valiosos nos países em desenvolvimento.

O lado econômico é atrativo. Por exemplo, o bacalhau norueguês custa US$ 1,36 por libra para ser processado na Europa, mas apenas 23 centavos de dólar por libra para ser processado na Ásia.

A capacidade de transportar alimento de forma barata deu origem a novos e prósperos negócios.

"Nos últimos anos surgiram novas plantações por toda a região central da Itália", disse Antonio Baglioni, gerente de exportação da Apofruit, uma das maiores exportadoras de kiwi da Itália.

Os kiwis da Sanifrutta, outra exportadora italiana, viajam por mar em contêineres refrigerados: 18 dias até os Estados Unidos, 28 dias até a África do Sul e mais de um mês para chegar à Nova Zelândia.

Alguns estudos calcularam que apenas 3% das emissões do setor alimentício são causadas pelo transporte. Mas Watkiss, o economista de Oxford, disse que o percentual está crescendo rapidamente. Além disso, os alimentos importados geram mais emissões do que é geralmente reconhecido, porque exigem camadas de embalamento e, no caso dos alimentos perecíveis, de refrigeração.

O Reino Unido, com sua curta estação de cultivo e poderosas redes de supermercados, importa 95% de suas frutas e mais da metade de suas verduras e legumes. Os alimentos representam 25% dos transportes por caminhão no Reino Unido, segundo a agência ambiental britânica, Defra.

Datson, da Tesco, reconheceu que há conseqüências ambientais nas maiores distâncias percorridas pelos alimentos, mas ele disse que sua empresa apenas responde aos apetites dos consumidores.

"A oferta e variedade está crescendo porque nossos clientes querem coisas como ervilhas-tortas o ano todo", disse Datson. "Nós não vemos nosso trabalho como ditar as opções do consumidor."

Redes globais de supermercados como Tesco e Carrefour, espalhadas por todo o Leste Europeu e Ásia, atendem a um mercado de alimentos de conveniência, como alface lavada e legumes cortados. Elas também ajudam a expandir o alcance das marcas globais.

As batatas Pringles, por exemplo, atualmente são vendidas em mais de 180 países, apesar de serem fabricadas apenas em alguns poucos lugares, disse Kay Puryear, uma porta-voz da Procter & Gamble, que fabrica a Pringles.

Os defensores da taxação do combustível para transporte dizem que isso acabaria com essas distorções ao mudar o cálculo econômico.

"O alimento está viajando porque o transporte se tornou muito barato em um mundo globalizado", disse Frederic Hague, chefe do grupo ambiental norueguês Bellona. "Se fosse apenas uma questão de processamento mais barato do peixe na China, eu não me importaria com sua viagem até lá. O problema é a poluição."

A União Européia lidera o mundo em propostas para incorporar os custos ambientais no preço que os consumidores pagam pelo alimento no mercado.

A Suíça, que não pertence à União Européia, já taxa os caminhões que cruzam suas fronteiras.

Além de colocar as companhias aéreas em seu programa de comércio de emissões, Bruxelas também está considerando uma taxa sobre a carga especificamente associada ao custo ambiental do transporte do alimento, para mudar o atual cálculo de que "o transporte é mais barato do que produzir os bens localmente", disse a comissão.

O problema é medir as emissões. O fato do alimento viajar uma maior distância não necessariamente significa que mais energia está sendo usada. Alguns estudos mostraram que a importação de maçãs frescas, cebolas e carne de cabrito da Nova Zelândia pode resultar em menos emissões do que produzir os bens na Europa, onde -por exemplo, o armazenamento de maçã por meses exigiria refrigeração.

Mas estes estudos foram realizados na Nova Zelândia, e o debate da viagem dos alimentos é inevitavelmente misturado com interesses econômicos.

No mês passado, Tony Burke, o ministro australiano da agricultura e pesca, disse que o rastro de carbono e a rotulagem dos alimentos em milhas -a distância percorrida pelo alimento- "é apenas uma forma de protecionismo".

As transportadoras combatem vigorosamente a idéia da imposição de uma taxa sobre o combustível para transporte, notando que se alguns países derrubarem os artigos da Convenção de Chicago, isto causaria um caos no comércio global, criando uma colcha de retalhos desigual de taxas sobre combustíveis.

Também daria aos países que mantivessem a isenção uma imensa vantagem comercial.

Alguns varejistas europeus esperam que medidas voluntárias como os rótulos da Tesco -que começarão no final deste ano- reduzirão a pressão por novas taxas e regulações.

A empresa começará a testar o sistema de rotulagem, começando com produtos como suco de laranja e sabão em pó.

Os clientes poderão ficar surpresos com o que descobrirem.

A Box Fresh Organics, a popular marca britânica, anuncia que 85% de seus produtos vêm do Reino Unido. Mas no inverno, em sua cesta padrão, apenas as batatas e cenouras são cultivadas no Reino Unido. As uvas são da África do Sul, a erva-doce é da Espanha e a abóbora é da Itália.

Os varejistas atuais não sobreviveriam se deixassem de oferecer essa variedade, disse Moorehouse, o consultor de alimentos britânico.

"Infelizmente", ele disse, "nós educamos nossos clientes a esperarem alimentos baratos, de que podem ir ao mercado para comprarem o que quiserem, sempre que quiserem. O ano todo, 24 horas, os sete dias da semana."




Não é tão simples assim resolver tal problema, como vemos a reportagem foi escrito nos Estados Unidos e praticamente só retrata da Europa, isto é, locais desenvolvidos. Se houver realmente uma taxação, quem sairá perdendo efetivamente serão os países sub-desenvolvidos que tem boa parte da sua economia voltada à agricultura.
Apenas 3% da poluição mundial é fruto do transporte de alimento, com certeza há medidas muito mais eficazes para a diminuição da poluição que não afete a distribuição dos alimentos e nem a economia frágil dos países menos desenvolvidos.
É claro que as pessoas devem rever seus hábitos de consumo, é sempre bom comer a fruta da época, não há necessidade de beber água Perrier e valorizar a produção local.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

empatia diplomática

Segundo o dicionário Houaiss, o significado de EMPATIA é:

Empatia
1958 cf. AA

Acepções
substantivo feminino
1 faculdade de compreender emocionalmente um objeto (um quadro, p.ex.)
2 capacidade de projetar a personalidade de alguém num objeto, de forma que este pareça como que impregnado dela
3 capacidade de se identificar com outra pessoa, de sentir o que ela sente, de querer o que ela quer, de apreender do modo como ela apreende etc.
3.1 Rubrica: psicologia.
processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro
3.2 Rubrica: sociologia.
forma de cognição do eu social mediante três aptidões: para se ver do ponto de vista de outrem, para ver os outros do ponto de vista de outrem ou para ver os outros do ponto de vista deles mesmos

Nesse último fim de semana houve as eleições presidenciais de um dos nossos vizinhos da América do Sul. O Paraguai que tem uma população menor do que a cidade de São Paulo, um PIB esmagadoramente menor que do Estado de São Paulo e uma indústria muito bem conhecida na região foi às urnas decidir que vai ser o novo presidente do país.

A grande questão do momento não é saber quem é o grande populista da vez, a pauta que não pára de ser manchete é sobre o contrato da usina hidrelétrica de Itaipu.

A Itaipu é um projeto binacional, que beneficia além do Brasil e o Paraguai, também a Argentina. É de extrema importância para todos os países envolvidos. O Brasil que é o maior consumidor de energia compra boa parte do que o Paraguai não consome. Existe um contrato assinado há tempos e hoje os presidenciáveis paraguaios querem rever as cláusulas, principalmente as relacionadas em valores.

Nós brasileiros claro que ficamos revoltados. “Como eles podem se acharem no direito de rever o contrato que já está assinado? Eles nem usam a energia excedente! Isso é quebra de contrato! Não podemos aceitar!”

Como eu enfoquei no início do texto, se o Estado de São Paulo fosse um país como qualquer outro na região, ele seria mais forte política e economicamente do que o Paraguai. Imagine se comparar a potência local, o Brasil, junto ao diminuto Paraguai.

Nós brasileiros por estarmos em uma situação superior esquecemos de enxergar a opressão que os menores sempre sofrem. Não somos tão expressivos a ponto de não sermos oprimidos pelo mundo, ou parte dele, basta usarmos o exemplo mais fácil e comum. Os Estados Unidos!

O que somos perto dos estadunidenses? Um grito nosso será ouvido por eles? De forma alguma.

Nosso país foi e é vítima de opressão externo desde o nosso nascimento em 1500. Devemos aprender a como não se comportar. Colocar a empatia em prática é essencial.

Não sei se é justo ou não reconsiderar cláusulas contratuais, só sei que não é correto nos sentirmos grandes vítimas dos candidatos populistas paraguaios. É necessário dialogar e parar de focar em seus próprios interesses. O mundo é como está por falta de empatia e excesso de ganância.

domingo, 20 de abril de 2008

caderno viajante I

VITOR diz:

Não sei se vc está aí, acho que não.

Terminei de fazer o que estava fazendo. Ontem você conheceu um garoto meio bobo, meio feliz, meio nada a ver e totalmente espontâneo. Hoje falarei da minha outra metade, se eu fosse uma moeda, de um lado seria o que fui ontem e do outro seria o que sou hoje!

Um poço fundo de emoções, eu às vezes acho que enxergo o meu fundo, grande bobagem minha, não conheço não,

VITOR diz:

é um grande breu! puro mistério, até me assusto em certas ocasiões.

eu um dia pensei que minhas lágrimas havia secado, não secou, apenas ficaram mais seletivas.

hj aconteceu uma coisa, a grande parte da população acharia uma grande bobagem. Só nós mesmos sabemos oq é importante para nós.

VITOR diz:

Eu participo de uma coisa "COISA" chamada Caderno Viajante!

Não sei se posso começar a falar do caderno ou do que ele é composto.

Seu ingrediente básico são os AMELÍSTICOS!

What porra is that? Se estivesse no dicionário do amor (???) a definição seria "seres impulsivos e de coração nobre.". Já no Wikipedia seria algo como "fãs do filme O Fabuloso destino de Amélie Poulain, seguidores da mesma e

VITOR diz:

de sua filosifia peculiar". Sim, você conhecer um ser desse, eu!

É, parece bobagem... Não é apenas um filme, isso é praticamente uma ponte para ser feliz. Ser feliz da forma mais simples e sincera possível. Não vou falar do conceito felicidade, cada um tem para si o que é felicidade.

então, esse caderno é composto por amelísticos.

como assim???

existe um aglomerado deles na internet, com

VITOR diz:

tanto em comum, a amizade é praticamente uma conseqüência!

tenho amigos amelísticos ao monte. Inclusive freqüento piqueniques a cada dois meses, aonde só vão pessoinhas especiais.

VITOR diz:

A idéia do caderno era fazer um big caderno e cada um escreve, põe um pouco de si.

Ele começou ano passado em São Luis lá no Maranhão, desceu por vários estados, só não foi para o norte do Brasil, mas chegou em SP. Acabo de receber da Thaysa e do Ivan, eles são um casal da Granja Viana que eu conheci hj. Engraçado, abraçamos, conversamos, vi e viram olhos brilhantes, pareciam meus amigos de longa

VITOR diz:

data. O caderno é lindo, é colorido, cheio de apetrechos, é a maior demonstração de sensibilidade que vi ultimamente,

Eu inclusive chorei ao ler página por página. Algumas pessoas eu conheço ao vivo, nesses picnics vêm pessoas de vários lugares, já vieram de Alagoas, MG, RJ, BA... Gostoso ler algo de quem vc conhece. Eu me vi em algumas fotos, legal ser importante para quem você só viu uma ou

VITOR diz:

duas vezes na vida, passou um dia mágico e ela tornou importante para você.

Hj as pessoas são tão distantes umas das outras, acho que é uma forma delas se protegerem. Eu fico até espantado qdo vejo uma demonstração de gentileza. Eu sinto mta falta desse contato, dessa forma de conviver harmoniosamente. Acho que as pessoas deveriam viver um pouco parecidas como os Ursinhos Carinhosos viviam!

VITOR diz:

Tudo seria melhor, viver em grupo é conviver, é estar junto! Não apenas ao lado...

VITOR diz:

Agora é minha vez de escrever, tenho várias coisas que preciso colocar, escrever, mostrar. Quero apresentar-me, tbm meu mundo, minhas pessoas, meus sonhos, quero compartilhar, quero me permitir!

VITOR diz:

Agora estou ouvindo um cd que estava anexado, tem mais outros 3 dias para eu fazer isso, essa minha semana terá cores, sabores, sons e cheiros diferentes.

acho que exagerei, não terá sabores diferentes, apenas isso não tem no caderno das sensações.

tem todos os sentidos, exceto o paladar, mas em compensação tem o sexto sentido.

VITOR diz:

Nossa escrevi demais? Nem sei oq escrevi, não olhei para a tela, apenas para o teclado, não sei se escrevi certo ou não, não sei se fui confuso, apenas sei que fui sincero.

ah sim, eu queria ter falado tudo isso para alguém, sei lá, vi sua janela aberta, pensei "é pra você que vou me abrir!".

desculpa se fui ridículo. eu não sei me medir, eu me empolgo mto, ah sim, sou um

VITOR diz:

amelístico, um ser impulsivo de coração nobre! rsrs

VITOR diz:

agora vou sair, acho que vou escrever para o caderno, tomar um banho, deitar na cama, olhar para o teto, devanear um pouco.

um grande abraço

sábado, 12 de abril de 2008

4 da manhã

LEVANTANDO PARA ENCONTRAR OUTRO DIA
A lua se perdeu novamente na noite passada
Mas agora o sol tem finalmente dito isso
EU ACHO QUE ME SINTO BEM

MAS ISSO ME MACHUCA QUANDO EU PENSO, quando eu deixo isso afogar dentro de tudo sobre mim.
Estou deitado aqui, no escuro.
EU ESTOU TE ASSISTINDO DORMIR, ISSO ME MACHUCA.

E tudo o que eu sei é que você tem que me dar tudo
E NADA MENOS PORQUE VOCÊ SABE QUE EU TE DOU TUDO DE MIM

EU TE DOU TUDO O QUE EU SOU
Eu tenho em minhas mãos tudo o que eu tenho conquistado
PORQUE EU QUERO UM AMOR REAL E VERDADEIRO
Que nunca tenha que ir e te largar
FICO ACORDADO ATÉ ÀS 4 DA MANHÃ E AS LÁGRIMAS ESTÃO ROLANDO
E EU QUERO FAZER ISSO VALER A BATALHA
O que nós estivemos fazendo por todo esse tempo
BABY SE NÓS VAMOS FAZÊ-LO VENHA E FAÇA ISSO CERTO

Tudo que eu desejei era saber se estava salvo
Não quero perder o amor que eu encontrei
Lembra de quando você disse que poderia mudar?
NÃO ME DEIXE MAL

NÃO É JUSTO O SEU MODO DE SER
Eu não posso ser completo
VOCÊ PODE ME DAR MAIS?

POR FAVOR, VOCÊ SABE DO QUE EU PRECISO
Guarde todo o seu amor para mim
Nós não podemos escapar do amor
DÊ-ME TUDO O QUE VOCÊ TEM



Não é de autoria própria, fiz algumas pequenas alterações, só estou colocando aqui porque traduz o que estou vivendo ou o que vivi... Nem sei mais!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

olhos e visão


Os olhos são grandes intimadores!

Eu cresci ouvindo para nunca encarar animais nos olhos, principalmente cães e leopardos – não que eu tenha o costume de conviver com leopardos em seu habitat no meu dia-a-dia -, pois eles poderiam se sentir desafiados ou intimidados e assim atacar.

Também já ouvi certa vez a seguinte lenda, que os cães conseguem farejar o medo das pessoas, que o ser humano expele uma espécie de hormônio pelo suor gelado e assim o totó sente o cheiro e se sente confiante para morder a bunda do medroso. Mentira, eles nunca mordem a bunda, ao menos nunca ouvi falar em um acidente assim, eles mordem mesmo são os membros locomotores.

Voltando aos olhos...

Eu nunca dei bola a eles, aliás, acho a maior falsidade quando alguém diz que a primeira coisa que repara em alguém são os olhos. Eu reparo o conjunto da obra, os olhos fazem parte dele e apenas isso.

Eu não vejo nos olhos de ninguém nada além de uma íris e uma pupila. Não é falta de sensibilidade, é pura verdade. Há quem diga que vê a alma, a sinceridade e tantos outros substantivos abstratos nos olhos dos outros. Meu olho humano não vê nada disso.

Eu nem sequer tenho o hábito de olhar nos olhos dos meus interlocutores, se faço isso os meus começam lacrimejar, por isso prefiro apreciar todo ângulo da minha visão. Não é falta de atenção e nem de educação, ter hábitos diferentes não é ser mal educado, eu sou capaz de observar uma pomba comendo frangalhos e escutar o que estão me falando. Quando muito fazem questão de olhar nos olhos, eu olho para a ponta do nariz da pessoa e problema resolvido.

O que estou tentando dizer desde o começo e aos poucos me espraio nas acepções é que por eu, ao contrário da maioria das pessoas, não dar tanta importância aos olhos, nunca percebi que as pessoas se podam no olhar. Evitam um olhar. Eu não sei ser discreto, principalmente nesse sentindo, se estou vendo algo, é notável meu ato.

Quando estou atrás de um par de óculos escuros, muita gente pensa que por conta da barreira invisível, eu, ou qualquer que seja a pessoa, não está enxergando o mundo como ele é. Em suma, quando estou sem óculos as pessoas evitam me olhar diretamente, talvez por educação ou vergonha e quando estou protegido por lentes negras, é como se eu fosse um ceguinho e podem me olhar e até apontar que nunca eu desconfiaria.

As pessoas deveriam dar menos importância aos olhos e mais à visão! Temos olhos não por estética, apenas para olhar, por isso, por favor, vamos enxergar os detalhes da vida.


quinta-feira, 3 de abril de 2008

nacionalismo zero

Vejam o vídeo, logo farei um comentário.

http://br.youtube.com/watch?v=ZsU5t4PF-E0

Sabemos que o Brasil é um país de vários ignorantes, muitos por consentimento e outros por falta de oportunidade. Agora rir de uma desgraça dessas é o cúmulo da mediocridade. Não que tenhamos de ser ufanistas fanáticos, mas saber o mínimo do lugar que moramos é primordial. Como alguém pode requerer o aumento do salário mínimo se sequer sabe declamar a identidade nacional?
E apenas um adendo, não entendi o porquê de relacionar este triste vídeo com a torcida do Corinthians. É até aterrorizante saber que até na desgraça nacional o futebol permanece protagonista, seja ora como alegria no bom e velho costume do "pão e circo" ou como rivalidade sem sentindo em momento importunos.