Escolham a sua predileta.
Com vocês algumas fotos:








É o que se lê.
Nós brasileiros já nascemos com a insegurança de exercer nosso direito constitucional de ir e vir. Os jovens, que são as pessoas mais afoitas para desbravar o mundo em que pertencem, sofrem até um pouco mais por conta da violência urbana. Não é à toa que exatamente eles despontam na liderança dos rankings de assassinatos por morte violenta nas grandes cidades.
Já está arraigado em nossa cultura o medo do próximo. As pessoas sempre têm desconfiança extra de um estranho e assim se alicerça nossa sociedade. É totalmente fora de qualquer parâmetro imaginar uma cultura e sociedade em que o medo de um transeunte qualquer não seja iminente. Isso porque está muito longe da realidade brasileira.
O medo nascente rege a sociedade quanto aos seus hábitos. Os adolescentes são grandes vítimas, pois ainda estão na ânsia de viver, contudo, conhecem a verdadeira realidade ainda superficialmente. Entretanto, seus pais, mais vividos e experientes, tentam de tudo para frear um pouco o modo de viver de seus filhos, com a intenção de zelar pela vida deles.
Especialistas, como a psicóloga infanto-juvenil Ana Cândida, alarma quanto o medo generalizado pode causar nas próximas gerações. Ela diz que as pessoas tenderão a serem acuadas e apreensivas, além de viverem seus apogeus comportamentais, típicos da adolescência, em outros momentos da vida, alguns pouco cabíveis.
É notório que a violência urbana não é uma chaga de agravante único e presente, mas traz consigo conseqüências comportamentais e psicológicas que atingirão os hábitos, costumes e pensamentos das gerações futuras.