quarta-feira, 26 de março de 2008

O que foi aquilo Pitty?


A cantora Pitty é uma artista que não precisa provar para mais ninguém para que veio. Ela é talentosa, tem a simpatia do público e coleciona diversos sucessos.Eu mesmo a acho o máximo. Canta músicas que eu gostaria de ter escrito. Contudo, alguém me diga o que foi aquilo no final do Big Brother. Eu não assisti, juro, não é papo de pseudo intelectual, eu tinha mais o que fazer, mas não me contive e assisti duas apresentações. Sério, ela cantou como eu canto no chuveiro para meu público de xampus, condicionares e sabonetes. Já fui ao show dela anos atrás e não tinha percebido falta de talento no ofício de cantar, também ouvi músicas ao vivo e achei tudo muito bom. É provável que ela estivesse doente, bêbada, dopada ou drogada quando cantou, não quero me considerar tão bom quanto ela no gogó, seria um vexame para a Pitty se isso acontecesse.E para eu não parecer um crítico cri-cri, informo aos fãs e apreciadores, que mês que vem ela lança um novo vídeo clipe, no qual ela se vestirá de zumbi. Bem a cara dela. Obs: não estou sendo irônico e nem maldoso.

quarta-feira, 19 de março de 2008

A candidata espontânea

Uma sabatina geralmente é repleta de cumprimentos de protocolos, cujos são formais e previamente calculados. Não foi isso que eu e dezenas de outros estudantes de Jornalismo presenciamos na entrevista da vereadora e pré-candidata à prefeitura da cidade de São Paulo concedeu à TV Mackenzie.Para o desabamento geral das mandíbulas que esperavam a chegada de Soninha no auditório do prédio Referendo Wilson na Universidade Mackenzie, ela chegou irreconhecível. Vestida de roupas largas de couro, estas por sua vez totalmente molhadas, com um capacete em mãos e um sorriso estampado no rosto. Pediu licença para se trocar ali mesmo, às vistas de todos os atônitos olhares, abaixou as calças de couro preto e logo foi se desculpando e dizendo que além do trânsito caótico e da chuva, ela ainda errou o prédio, pior, entrou no prédio vizinho, subiu até o andar certo do prédio errado e só assim percebeu a confusão.

A espontaneidade de Soninha foi a principal protagonista da tarde, era engraçado ver o entrevistador pedir que a platéia fizesse duas perguntas e logo após a vereadora respondesse as questões uma atrás da outra. A estratégia não foi atendida nenhuma vez, não por má vontade de Soninha, mas as perguntas exigiam resposta imediata. Infeliz foi a idéia do apresentador, pois a resposta de uma boa pergunta deve ser dada no momento que se termine a primeira, se não ela perde todo seu efeito. Soninha mesmo não querendo foi correta.Onde já se viu dizer FODA-SE em uma sabatina política? Ao menos no auditório do décimo primeiro andar se viu. Soninha falou a expressão mais explicativa para o momento. Por que não usar palavrões em momentos que requerem eles? Puro conservadorismo hipócrita. Ela de conservadora barata e hipócrita não tem nada. E por que diabos Soninha não pôde beber água no gargalo da garrifinha de água durante uma resposta? Para fica bonito na telinha da Tv Mackenzie? Francamente ela não parecia nenhum pouco preocupada com a pose diante às câmeras, quem não gostou desse podamento foi eu. Sou avesso às boas maneiras inúteis. Coitada da Soninha, depois disso nem bebeu mais água...Poucos perceberam, todavia, eu vi uma coçadinha no sutiã. Provavelmente nem ela mesma se deu conta disso, como eu estava esperto para as suas atitudes, eu captei a cena. Algumas parlamentares fazem danças esquizofrênicas para comemorarem uma “pizza” de uma CPI de interesse público, isso sim é desprezível. Ajustar o sutiã que incomoda é natural da mulher, portanto, se fosse o caso ela poderia coçar e ajustar o sutiã o quanto fosse necessário.

Soninha tem, o que a maioria dos políticos não têm, autenticidade!Com respaldo e opinião fundamentada ela me conquistou, pois não adianta nada uma prefeita, ou qualquer que seja o cargo, com abundância de espontaneidade e autenticidade, e não tiver o mínimo de cultura política, de propostas viáveis e um comprometimento com a população.

Aos que desejarem conferir a entrevista (altamente recomendado para todos os paulistanos) bastam ficar sintonizados no Canal Universitário.

sexta-feira, 14 de março de 2008

O amor é uma coisa inventada

Não há novidade no amor ou em qualquer romance. Tudo já foi sentido, falado e feito. Quando amo eu me sinto plagiador, sequer um pensamento meu é exclusivo. Até as minhas situações tão minhas, não são originais. Talvez um Fulaninho ao lado esteja passando pela mesmíssima situação.

Quem nunca ouviu uma música enquanto estava apaixonado e se viu completamente nela? E quando todas as frases desta mesma música expõem sua intimidade, seu romance ou sua utopia? Como algum compositor pôde sentir e passar pelo mesmo caminho das pedras que você passou?

E os poemas? Como os autores conseguem dizer tudo o que você sempre quis dizer, mas nunca soube transformar sentimentos em palavras?

Já me disseram que poetas não amam, pura intriga da oposição, se não amassem eles no mínimo leriam almas e pensamentos. Poetas e compositores amam intensamente. Nascem, vivem e morrem para amar. Nós, seres perdidos na falsa idéia de vida, devíamos aprender com eles. Porém, nada de tentar em sermos exclusivos. O amor não é exclusivo, o amor é mais coletivo que podemos imaginar.

Só para finalizar, o amor é uma coisa inventada. Você ama como já amou e amará, como já amei e amarei e como o Fulaninho já amou e amará. O amor não tem novidades, vive correndo atrás da própria cauda.

O amor é igual à vida. Vivemos para amar e sofrer. Amamos para viver e sofrer. Sofremos para viver e amar.