sexta-feira, 14 de março de 2008

O amor é uma coisa inventada

Não há novidade no amor ou em qualquer romance. Tudo já foi sentido, falado e feito. Quando amo eu me sinto plagiador, sequer um pensamento meu é exclusivo. Até as minhas situações tão minhas, não são originais. Talvez um Fulaninho ao lado esteja passando pela mesmíssima situação.

Quem nunca ouviu uma música enquanto estava apaixonado e se viu completamente nela? E quando todas as frases desta mesma música expõem sua intimidade, seu romance ou sua utopia? Como algum compositor pôde sentir e passar pelo mesmo caminho das pedras que você passou?

E os poemas? Como os autores conseguem dizer tudo o que você sempre quis dizer, mas nunca soube transformar sentimentos em palavras?

Já me disseram que poetas não amam, pura intriga da oposição, se não amassem eles no mínimo leriam almas e pensamentos. Poetas e compositores amam intensamente. Nascem, vivem e morrem para amar. Nós, seres perdidos na falsa idéia de vida, devíamos aprender com eles. Porém, nada de tentar em sermos exclusivos. O amor não é exclusivo, o amor é mais coletivo que podemos imaginar.

Só para finalizar, o amor é uma coisa inventada. Você ama como já amou e amará, como já amei e amarei e como o Fulaninho já amou e amará. O amor não tem novidades, vive correndo atrás da própria cauda.

O amor é igual à vida. Vivemos para amar e sofrer. Amamos para viver e sofrer. Sofremos para viver e amar.

Um comentário:

Unknown disse...

oi leo,
engraçado sabe que até concordo com vc que o amor é uma coisa inventada. mas a questão nao é se é inventada ou nao. é se vc acredita na invenção ou nao. te digo que os melhores filmes que vc já assistiu são invenções da cabeça ou da vida de alguem, então se vc adorou o filme vc simplesmente adorou o que inventaram. O amor me parece da mesma forma, mesmo que seja inventado cabe à nossa imaginação acreditar e fazer daquilo um máximo rs....
to namorando, e te falo que mudei mtas coisas!!! rs..
abraços
psycho