terça-feira, 29 de julho de 2008

a cabeça esquisita

Vou abrir a partir de hoje uma seção em meu blog chamada Câmera Indiscreta. Consiste em eu postar algumas fotos diferentes ou inusitadas que eu tiro no dia-a-dia, geralmente fotos ao estilo paparazzo de ser, sem que o modelo saiba que está sendo fotografado.
Na estréia vou começar com uma seqüência de 3 fotos que tirei em uma igreja católica no Itaim Bibi.
(cliquem na foto para visualizar a foto em tamanho original)

De longe vemos um tronco com um resquício de cabeça;



Ao me aproximar noto que o tronco tem cabeça e que é bastante desproporcional;




Fazendo um movimento axial noto que na verdade se tratava de um corpo X e uma cabeça Y, mas a pergunta que fica, o corpo X não tem cabeça? o.O



Ok, não foi engraçado, mas pelo menos é curioso visualizar uma mesma cena de ângulos diferentes e parecidos.

sábado, 26 de julho de 2008

coincidência envolvendo João Ubaldo Ribeiro

Agora pouco aconteceu um fato muito inusitado e eu preciso compartilhar com alguém.
Eu estava tomando banho e durante esse momento eu sempre penso na vida, devaneio um pouco, enfim, tento consertar o caos que é minha vida.
Quando eu estava abrindo a porta para sair do banheiro eu pensei que poderia marcar uma entrevista com a assessora do João Ubaldo Ribeiro para uma revista que estou criando em parceria com a Morgana Gomes. Foi uma simples idéia que passou pela minha cabeça.
Saí do banheiro imediatamente, fui em direção à sala de estar onde meu pai estava assistindo o Jornal Nacional e em fração de segundos em relação ao meu pensamento, a apresentadora falou que o autor brasileiro João Ubaldo Ribeiro acabara de receber o prêmio Camões de 2008, o prêmio literário mais importante da Língua Portuguesa.
Eu fiquei em choque, não pela premiação, pois não é nenhuma novidade que ele é fabuloso, mas pela coincidência.





Sobre a entrevista quero destacar que adorei a falta de modéstia do João Ubaldo, não acho nada mais hipócrita que falsa modéstia, e também eu tive a leve impressão, para não dizer certeza, que ele deu a entrevista um pouco embriagado. Certo ele, tem que comemorar, pois no momento ele é considerado o maior autor da Língua Portuguesa e acabou de ganhar 100 mil euros como prêmio!

terça-feira, 22 de julho de 2008

Bossa na Oca

"Isto Não vale 20 reais!". Foi o que ouvi hoje pelos corredores da OCA, onde está acontecendo a exposição "Bossa na Oca" em comemoração aos 50 anos da Bossa Nova. Eu faço coro ao julgamento, não vale R$20,00 reais e nem estou discutindo o valor do ingresso, apenas a qualidade da exposição.

É uma exposição de audiovisual e nem de longe é instigante, ao meu ver, a principal caracterísitca de qualquer exposição de arte. A Semana de 1922 entrou para a história do Brasil justamente por isso, era puramente instigante e provocativa. Hoje não vi nada disso na OCA, fiquei pela milésima vez impressionado com a estrutura da prédio, a amplitudade interna que por fora parece ser minúsculo, mas por dentro guarda incríveis surpresas. Grande Niemeyer!

O que esperar da exposição? Inovações tecnológicas, boas idéias mal empregadas e muita informação jogada no ventilador. Quem for em dia calmo e vazio provavelmente irá aproveitar mais, pois muitas atrações têm filas. Uma genialidade que me deixou boquiaberto é a obra chamada "O Reencontro", cuja idéia é reuniar como numa única apresentação vários intérpretes cantando "Garota de Ipanema", como se fosse numa apresentação única. Há um palco, com piano e banquinho puramente ilustrativos e por meio de projeção holográfica tem-se a impressão da presença de Tom Jobim, Vinicius de Moraes, Frank Sinatra, Sarah Vaughan, entre outros.

No final da exposição fuja da cafeteria do local, é cara e precária. E mais um toque, caso queira ir, vá em alguma terça-feira, quando a entrada é gratuita.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

a maldição Garotinho

É sabido por todos que política no Brasil não é levado a sério. Toda eleição seres esquisitos tentam se elegar e não é raro que consigam êxito. Fica a dica: preparem-se para rir da nossa desgraça, em breve no Youtube vários vídeos de candidatos com idéias estúpidas ou pessoas estúpidas por si só.

Em São Paulo houve um tempo negro que um tal Paulo Maluf era rei. Tinha uma popularidade absurda e quem ele indicava, certamente venceria. No Rio de Janeiro, outra grande cidade desenvolvida, onde boa parte da população não é analfabeta e nem passa fome, ainda existe um pouco dessa falta de senso político. Lá pastor de igreja acha-se apto a exercer cargo no Executivo e os moradores dizem Amém (leia-se Marcelo Crivella), lá um fulano chamado Garotinho tem uma desastrosa gestão e mesmo assim elegem a mulher dele para continuar toda trapalhice. Agora o Rio pode ser novamente castigado pela família Garotinho, depois de Anthony (o pai), da Rosinha (a mãe), chegou a vez da cria, que também atende pelo nome de Clarissa Garotinho querer mamar nas tetas do Governo.

Não posso julgá-la sem conhecer, mas ela sendo filha de quem é, deve provar duas vezes o merecimento de algum cargo público.
Atenção Rio de Janeiro!!!!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

complacência da Justiça Brasileira

Não é novidade alguma que os brasileiros não acreditam na eficiência da Justiça brasileira e nem na boa fé dos políticos. Vira e mexeé publicada alguma pesquisa de opinião pública sobre esse assunto e a cada resultado é mais desesperançador.
Agora com essa nova mega operação da Polícia Federal chamada Satiagraha fica mais evidente a falta de fé dos brasileiros por quem decide por nós e pela nação. Para começar as pessoas indiciadas, entre outras, é um banqueiro, uma grande investidor internacional e um ex-prefeito corrupto, ou seja, pessoas poderosas e influentes.
Os criminosos foram presos, mas o PRESIDENTE do Supremo Tribunal Federal, o ministro Gilmar Mendes, foi quem concedeu o habeas corpus, isto é, quem os soltaram. Se a força maior do STF está contra a sociedade brasileira, quem estará por nós? A PF que sempre faz um bom trabalho não pode condenar, apenas apresenta as provas e os delinqüentes à Justiça. Agora se essa, por sua vez, não faz seu papel, eu acho que terei que entrar no time dos que não acreditam mais na Justiça.
Salvatore Cacciola foi extraditado para o Brasil por ser protagonista de um dos maiores escândalos econômicos do país. Ele chegou no Brasil dizendo que "acredita na Justiça brasileira". Obviamente ele não é inocente ou vítima, sendo assim, só posso crer que ele acredita na complacência da Justiça. Figuras como Gilmar Mendes só confirmam isso.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

distorcer

Distorcer, distorcer, distorcer!

Pronto, espero agora não esquecer mais esta maldita palavra. Ela será o símbolo de alguma coisa que tenho e não sei o que é, só sei que não deveria ter em hipótese alguma.
Acontece algo dentro do meu inútil cérebro que faz com que eu esqueça as palavras que estão na ponta da língua. Eu sei que isso acontece com todos, entretanto, creio que não aconteça diariamente, a todo momento e em toda conversa. Ultimamente está sendo penitencioso falar com as pessoas, ainda mais as estranhas, eu estou conversando normalmente e de repente, falta-me vocabulário! Não que eu não o tenha, o problema é que ele desaparece, simplesmente não dá as caras. Daí uso metáforas cretinas e ninguém entende o já incompreensível Leandro.
Alguém mais passa por isso?

Esse verbo "distorcer" virou símbolo porque aconteceu de uma pessoa distorcer todas minhas falas. Quando eu fui contar a história eu não sabia dizer "distorcer", ficava um minuto tentando explicar o verbo e ainda tinha o ímpeto de falar que a palavra que eu queria dizer começava com DES ou DIS e o significado era algum muito comum no mundo jornalístico. Do nada me brilha uma lâmpada dizendo que a palavra esquecida era DISTORCER. Eu fiz isso e com essa palavra, durante essa semana, ao menos umas 4 vezes. Como alguém esquece uma mesma palavra 4 vezes? Na verdade são 5, pois para escrever o título aqui eu penei para lembrar e recorri ao dicionário para ler todas as palavras que começavam com DIS, por sorte lembrei antes... Situação ridícula!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

terça-feira, 1 de julho de 2008

resignação

Ontem eu percebi que estou perdido na imensidão da minha existência. Tenho alguns objetivos abstratos e sem pressa para acontecer na atualidade, ainda mais por conta da sua impossibilidade presente.
Estou jogando tudo para frente, para o futuro. Inclusive a minha felicidade!

Para mim, dirigir um carro ainda é complexo demais, dirigir minha vida, mesmo com 20 anos de experiência, é pior. Eu vejo todos meus erros, mas por vícios mais fortes do que eu, continuo insistindo nos mesmos. Sei que o caminho é o errado, que tenho que virar à direita, mas continuo seguindo reto, de olhos vedados, com um copo de cerveja nas mãos e ouvindo música em volume alto. Um dia será tarde demais, depois só haverá resignação.