domingo, 27 de abril de 2014

O voo da borboletinha



- Senhorita, com licença, posso te tocar?
- Humm... Melhor não, se você me tocar, todo mundo também vai querer.
- E tirar foto? 
- Claro! 
- Você rebola para mim? 
- Tá!

E lá foi a borboletinha voar, quer dizer, rebolar para mim.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Deus existe

Enquanto eu chorava cortando cebolas para o almoço de domingo, minha tia septuagenária e carola de carteirinha, contava-me como a missa naquela manhã foi bonita. Eram lágrimas e silêncio da minha parte, entusiasmo e brilho nos olhos da parte dela. Em algum momento daquele relato clérigo ela me diz “Por isso que você tem que ser uma pessoa boa. Deus ajuda quem é bom!”.

Sem deixar de cortar e olhar minhas cebolas eu disse com a maior naturalidade do mundo que Deus não existia. Ela deu um grito assustado e fez uma cara de total reprovação. Se eu tivesse dado um tapa em suas fuças ou cuspido em sua cara certamente ela não teria ficado tão horrorizada quanto com o que acabara de ouvir. Imediatamente ela protestou e disse que Deus existia sim e aquilo que eu estava falando era um pecado gravíssimo! Parei de cortar a cebola, olhei para a cara dela com um pouco de desdém e disse pausadamente “De-us não e-xis-te!”.

Foi um auê. Heresia para minha tia é considerado o pior defeito que um ser humano pode ter. Ela foi provar para mim que Deus existia. Disse que quando minha avó estava próxima do falecimento ela viu Deus no hospital. Eu respondi: “Ela estava doente fazia meses, sob efeito de remédios fortes, ela não viu Deus, foi apenas uma alucinação. Igual a Xuxa, ela viu duendes, mas ela estava muito louca! Igual um amigo meu que quando toma uns chás mineiros ele jura que está tocando violão com John Lennon, mas o Lennon não existe mais!”. Minha tia afrontadíssima não se deu por convencionada e disse que iria me contar uma história que comprovaria que Deus existe.

Eis a história: Deus de vez em quando sai pela rua para testar as pessoas. Uma vez, há muito tempo, quando era velhinho, ele estava vestido de mendigo e parou em uma casa para pedir comida. A senhora que morava lá tinha acabado de matar uma galinha, quando viu alguém se aproximando colocou uma bacia por cima e atendeu a porta. Deus então perguntou se ela não tinha uma galinha para dar de comer, ela prontamente disse que não, só tinha uma galanga. Deus então disse: “Então galanga será!” Nesse momento a galinha se transformou em uma galanga e começou a andar.

Nesse momento eu já tinha parado de cortar o tomate e perguntei que raio de coisa é essa galanga. Ela disse que é galanga é galanga, oras bolas. Insisti mais um pouco e recebi a resposta “galanga é tipo uma tartaruga”. Nesse momento o mundo se descortinou diante de mim, agora tudo fazia sentido. A galinha estava escondida embaixo de uma bacia, Deus viu a cena e a mulher mesquinha disse que não, aquilo era uma galanga/tartaruga/jabuti, então ele fez a “vontade” da mulher e transformou a galinha em um quelônio! A mulher ficou sem o alimento e aprendeu a não ser mesquinha e a minha tia ganhou uma história para provar as pessoas que Deus existe!

Depois de um surto de gargalhada, no qual minha tia não achou muita graça, eu admiti que fatos são fatos e voltei a acreditar em Deus. Antes eu confidenciei que quem me convenceu que Deus não existe foi meu irmão, que estava na sala, e se eu fosse ela iria contar a história da galanga para ele. E lá foi a tia Cidinha inspecionar se meu irmão acreditava ou não em Deus...

Para adicionar, segundo o dicionário, galanga é uma erva chinesa. Como essa história provavelmente veio da Itália, é possível que houve algum erro de tradução para o português ou é algum neologismo do parte da minha tia ou de quem contou para ela.


Por ora, eu acredito em Deus, não sou cristão e na sexta-feira da Paixão irei comer peixe, afinal de contas, cresci em uma família católica e essa minha tia me levava à missa.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Meu dia normal

Às 7 da manhã toca o despertador do meu iPhone, eu levanto da cama e caminho até a escrivaninha para desligá-lo. Dirijo-me ao banheiro relembrando todos meus compromissos do dia e decido cancelá-los um a um sem diferenciação. Estou tão cansado que quero apenas chegar o mais rápido possível de novo em casa e dormir. Faço xixi, lavo o rosto e volto à escrivaninha do meu quarto para verificar as mensagens recebidas na tela inicial do celular. Caso tenha recebido de quem eu amo eu respondo de imediato, se recebi de pessoas X amaldiçoou mentalmente. Desço as escadas com cautela para literalmente não cair de sono, vou para a cozinha, abro em silêncio a porta para o Malmö entrar pulando de alegria, preparo meu café da manhã, se o dia está quente esquento o leite com Ovomaltine, se o dia está frio, tomo leite gelado com Ovomaltine. Coloco água no copo e deixo na pia. Volto para meu quarto, remarco em pensamento todos os meus compromissos recém-cancelados, pego qualquer roupa no guarda-roupa, ainda com sono não consigo calcular qual seria a melhor combinação, preparo minha mochila, se é dia de academia escolho o mochilão, coloco tênis, meias sports, short e camiseta dry-fit. Visto minha roupa do dia, escolho o perfume do dia, escovo os dentes, se estou com saco eu penteio o cabelo, coloco os sapatos, procuro minhas chaves, coloco ração e água para o Malmö e saio. Ainda na rua de casa lembro que esqueci o guarda-chuva ou não peguei blusa de frio, torço que não chova ou esfrie; olho para os pés para me certificar que estou usando sapatos do mesmo par. Pego um ônibus em direção ao metrô, desço no metrô, a estação está lotada, espero alguns trens e em nenhum é possível viajar com dignidade, entro no último vagão de algum trem que eu caibo, abro o Twitter, leio as pessoas reclamando de acordar e manchetes do Estadão e do BlueBus, coloco o celular no bolso, abaixo a cabeça, fecho os olhos e fico repetindo mentalmente que não estou ali ou perguntando se eu não deveria mesmo não estar ali. Desço na estação Anhangabaú, sinto o frescor do oxigênio e não do gás carbônico alheio bater no meu rosto, tenho minha primeira felicidade do dia, vou até o terminal Bandeira, escolho o ônibus mais vazio que passa pela Av. Cidade Jardim, sento no banco alto, abro novamente o Twitter, posto algo que pensei no trajeto até lá, tentando não ser mal humorado porque quero fazer do mundo um lugar melhor, mando mensagem para a Tábata, Milena ou Murilão, abro um livro e começo a ler ou então aproveito a viagem para tuitar mais um pouco ou olhar os prédios e a interessante Avenida 9 de julho. Desço na mesma avenida depois do ponto da Rua Turquia, procuro meu crachá, chego à empresa, torço apenas que eu tenha chegado antes da minha chefe - faz parte da minha pessoa chegar ao escritório antes do chefe, não importa se estou adiantado ou atrasado, não importa quem seja meu chefe -, sou uma das primeiras pessoas a chegar de todo escritório, dou bom dia para a Maria – minha primeira frase do dia -, bato o ponto às 9 horas e penso "até daqui 10 horas", deixo a mochila na minha mesa, vou ao toalete, lavo as mãos com bastante sabonete, volto para a mesa, abro meu notebook, olho os remetentes dos e-mails e começo a trabalhar. 10h30 como algo meu ou peço para a Tabata, meio-dia vou almoçar sozinho porque gosto de almoçar sozinho, é meu momento, tipo tomar banho, mas sem dor na consciência porque estou jogando água pelo ralo. Ponho no prato cenoura ralada, beterraba, um negocinho que parece raiz e tem em salada japonesa, arroz integral, feijão e frango grelhado. Não aceito bebida porque engorda, mas pego gelatina porque deixa a bunda dura. Volto para o escritório e pelos 15 próximos minutos eu não trabalho, apenas quero ler fofoca de subcelebridade e notícias de Política ou Economia Internacional. Escovo os dentes e encaro a segunda parte da jornada de trabalho. 16h30 tenho fome de novo, como algo meu, peço para a Tabata ou desço na lojinha e compro algum alimético sem adição de açúcar. Olho o Twitter, compartilho algum link e tento descobrir qual é o assunto do dia. Passam-se as 10 horas, bato o ponto e vou para a academia como quem vai para a forca, caminho vagarosamente pelas ruas escuras do Itaim, sem pressa de chegar ao meu destino, olho para Le Vin Bistro e estou certo que um dia preciso jantar lá, talvez no meu próximo date, chego na academia, vou para o vestiário, escolho um armário grande, desço para a esteira, corro 36 minutos alternando a velocidade, 2 minutos velocidade 13, 2 minutos velocidade 5,5, assim por 18 vezes. Desço para a musculação e me pergunto se realmente preciso daquilo e se meu corpo não é suficientemente atraente, já que não faço musculação por saúde, mas apenas por autoestima e para continuar obtendo razoável sucesso na aprovação alheia. Termino meus exercícios, encho minha shakeira de água e chacoalho com o whey protein, atravesso a rua, pego um ônibus para Pinheiros, bebo aquela bebida horrível, entro no metrô Faria Lima, penso na minha vida, me pergunto se sou feliz, se estou fazendo a coisa certa, se deveria ousar mais, se não deveria viajar, morar fora por um tempo, concluo que a vida é curta demais para viver em São Paulo. Concluo, também, que eu era mais feliz quando namorava e como meu último relacionamento foi o melhor de todos os relacionamentos e só me vejo construindo uma família ou tendo uma vida a dois com essa mesma pessoa protagonista na minha existência. Repenso e decido abortar a ideia de tentar dar um novo início ao meu fim, há histórias que se convergem para lados distintos, estou quase chegando em casa, procuro a chave de casa, que sempre está no fundo da mochila, meu cachorro escuta eu tocar no portão e late desesperadamente de alegria, enquanto abro a porta do corredor ele late, chora, pula e gira do outro lado com a maior alegria do universo, ao contrário de manhã eu interajo com ele, chamando “Cadê o meu neneeeeeeeê? Maaaaaalmö? Ô Maaaaaaaalmö!”, abro a porta, ele pula em mim, chora, lambe minha mão, entra comigo em casa. Ponho a mochila no sofá, dou mais água e comida para ele, lavo minha mão com sabonete antibacteriano (não pela lambida, mas pelos balaústres), subo para meu quarto, fico apenas de Crocs laranja e short, preparo meu jantar e brinco com o Malmö, janto, levo meu cachorro para passear no quarteirão de casa, volto e tomo banho. Escolho se vou lavar meu rosto com espuma de limpeza ou sabonete em barra para pele oleosa, escolho quais dos shampoos usarei naquela noite, lembro que preciso lavar a pia porque tem pasta de dente seca no mármore, escovo meus dentes, fecho a casa e fico no meu quarto. Abro Instagram distribuo meus likes, abro Facebook, mando mensagens, agendo para despertar às 7hrs. Já são meia-noite, preciso dormir 7 horas para estar pronto para o dia seguinte. Rezo por mim, pela minha avó falecida, por quem eu quiser e no fim digo Amém, lembro que não cristão, apesar de ter criação católica, peço desculpas pela gafe e termino sem Amém. Decido com qual travesseiro vou dormir e com qual vou ficar abraçado e em minutos ou segundos já estou sonhando com alguma bizarrice até às 7 da manhã do mesmo dia. 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O dia que tive Hepatite B por 80 longos minutos

Anualmente faço um check up geral, em 2013 fiz no próprio ambulatório da Natura e estava tudo ótimo comigo. Este ano usei minha velha tática de ligar para todos os consultórios dos arredores e marcar o melhor horário para mim. Marquei com tal de Dr. Roberto em frente ao Clube Pinheiros.

Ele me solicitou todos os exames possíveis e pedi também meu tipo sanguíneo, eu sempre peço e nunca memorizo. Fui ao HCor Diagnósticos na Cidade Jardim e semana passada, após o almoço, voltei para buscar. Eu sempre que faço esses exames fico no cagaço, não acho que eu esteja devendo, mas é um medo, assim como tenho medo de cobra, tenho medo de resultado de exame. Todas as vezes que faço meus exames até para a igreja eu vou rezar, não que eu seja católico, mas eu vou, porque vai que né... Desta vez não rezei, não fui à igreja, não lembrei do exame, tal era a minha total certeza que estava vendendo saúde. 

Eu obviamente não preciso de médicos para ler meus exames e dizer que estou saudável. Por isso eu nem marquei retorno com o Dr. Roberto. Abri meus exames no próprio HCor. Eram vários envelopes, o primeiro tudo ok, o segundo eu abro e a palavra POSITIVO pula em meus olhos. Meu coração deu uma pontada e só pensei “Ai meu Deus! É HIV?”. Bato os olhos novamente e leio O POSITIVO! Ufa, era apenas meu tipo sanguíneo (nunca mais o esquecerei depois desse susto!). Abro mais um envelope e o colesterol LDL, HDL, triglicérides e todos aqueles outros estavam muito bons. Abro mais um envelope (haja envelope, porra! Haja emoção, caralho!) vejo HIV não reagente, Hepatite C não reagente e Hepatite B deu reagente. Olhei de novo e não era erro de leitura, eu li aquilo mesmo. A pontada no coração voltou, dessa vez mais forte e acompanhada de suor e falta de forças nas pernas. Eu me arrastei até um balcão e pedi pelo amor de Deus por um médico que pudesse ler aquele exame para mim. Agora sim eu precisava de médicos instuídos para ler exames. Não havia um puto para me atender, simplesmente pediram que eu procurasse meu médico. Eu lá sabia o telefone do meu médico? Só lembrava que ficava na frente do Clube Pinheiros. Tinha uma amiga do trabalho me esperando no hall, eu estava pálido quando a encontrei, ela imediatamente perguntou o que aconteceu, pedi apenas que me tirasse dali e me levasse ao meu médico porque eu estava com Hepatite B. Ela tentou me acalmar “Você tem certeza que leu certo o exame? Relaxa não é o fim do mundo, todo mundo tem isso, talvez até eu tenha!”. Essa consolação não me ajudou em nada, há um ano a médica do ambulatório da Natura disse que meus exames estavam impressionantemente bons, como contraí essa doença? Namorei 2013 inteiro, ato sexual não poderia ser. 

Procurei o endereço do “meu” médico e simplesmente não achei, não conseguia digitar nada, minhas mãos tremiam. Decidi ir até o prédio mesmo assim e lá perguntaria na portaria. Estava chovendo forte e lá fui eu com um guarda-chuva pequeno enfrentar a tempestade dos céus e da minha vida. Chegando no consultório eu o encontrei trancado. Não acreditei, sentei numa cadeira e googlei “HEPATITE B TEM CURA?”. A resposta do primeiro resultado era não! Também li que se contrai em contato com sangue, sêmen, secreção vaginal ou saliva. Levando em consideração que eu estava em um relacionamento fechado e tenho pavor de sangue (meu ou alheio), concluí que eu contraí tomando caipirinha no canudinho de alguém!!! 

Saindo do “meu” médico pensei o que fazer da vida, precisava voltar para o escritório pegar minhas coisas. Eu já estava todo molhado, amuado e deprimido. Já até sentia meu fígado doer e todas as consequências que aquela doença causaria na minha vida e das pessoas que convivem comigo. Nisso 3 garotos, de uns 17 anos, atravessam a rua e passam correndo pelo meu lado. Aquilo me fez chorar, eu me lembrei de quando eu tinha 17 anos e tinha tanta vida e saúde. Peguei minhas coisas no escritório e decidi que precisava ir para um hospital, precisava falar com um médico. Enquanto isso liguei para uma amiga que trabalha com o Drauzio Varella, talvez ela tivesse informações privilegiadas ou palavras de sabedoria. Informações privilegiadas não encontrei de imediato, mas foi muito bom ter o apoio dela. 

Cheguei ao hospital 9 de Julho, fui direto para o pronto-socorro, sabendo que se eu chegasse com exames para serem lindos era possível não conseguir atendimento imediato, por isso eu já cheguei lá morrendo. Minha cara devia ser de moribundo, até mancando eu estava. Enquanto não era atendido pelo médico eu li e reli meus exames, queria encontrar brechas. Uma delas era: como eu estava doente se meu número de leucócitos estava estável? Outra brecha era que havia dois exames de Hepatite B, um total e outro com alguma expressão que não lembro agora. O primeiro deu NÃO REAGENTE e o segundo REAGENTE. Não queria me apegar em esperanças, eu sabia que estava doente. Dentre todas as pessoas esperando atendimento no pronto-socorro, visivelmente eu estava com a pior aparência. Tipo caso de internação. Logo fui atendido e o doutor “O que você está sentindo?”. Respondi que na verdade nada, mas tinha aberto meus exames e acabara de descobrir que tinha contraído uma Hepatite B. Peguei o exame, apontei e comecei a chorar. Ele leu com atenção e me perguntou “Você se vacinou contra a Hepatite B?”, respondi que não lembrava, lembro que me vacinei contra a Febre Amarela quando eu iria ao Amazonas. O médico com desprezo disse que meu exame dizia que eu fui vacinado contra a Hepatite B e estava imune à doença. Meu choro parou imediatamente, aquela foi a melhor notícia que ouvi na vida! Algo surreal aconteceu naquele consultório, eu não me contive e comecei a sambar na frente do médico mal encarado. Sambei, sambei, sambei. Tinha que comemorar. Fui embora com cara de quem ganha na Mega Sena, sorrindo e sambando. Notei olhares julgadores da sala de espera, mas nem dei bola, não é todo dia que se contraí uma Hepatite B, fica terrivelmente doente por 80 minutos e depois se cura desta maneira milagrosa. 

Minha alegria foi tanta que era 5 da tarde e invés de ir para casa ou maltratar meu fígado super saudável com uma cerveja, eu voltei para o trabalho, afinal de contas, estava mais saudável do que aqueles três moleques de 17 anos da Faria Lima. 

Depois desse susto minha vida ficou mais simples. Eu estava com um grande problema que não estava me deixando dormir direito há dias. Eu simplesmente desencanei e dois dias depois solucionei meu problemão. Estou com aquela sensação que nada é tão importante como a minha saúde. 

Quem já ouviu essa história da minha boca deu risada da minha cara, mas o desespero e o susto que passei não desejo a ninguém! Por isso, cuidem-se! A Tainah Medeiros, minha amiga que trabalha com o Drauzio, coincidentemente no dia seguinte foi cobrir um congresso sobre Hepatite. 

Ela publicou a matéria e fiquei impressionado sobre a atual situação dessa doença no mundo e no Brasil, além de alguns mitos e verdades muito bem explicados em um infográfico. Acho de utilidade pública ler esta matéria, se tiver 5 minutinhos, só clicar no link aqui.