A Olimpíada 2008 de Pequim pode ser considerada um marco atual na história mundial. Não pela sua grandiosidade ou pelos recordes batidos, mas falando em uma conjuntura política.
O país sede é a China, a nação sensação dos últimos anos, a futura potência mundial e o antigo regime comunista. Os chineses recebendo o direito de montar um jogo olímpico é uma espécie de certificação de responsabilidade junto à comunidade mundial, o que estava faltando para a China. Não adianta ser grande se não é reconhecida como tal. A China agora é oficialmente uma nação mundializada, não enxerga quem não quiser.
Para eles não bastam estarem entre os melhores, querem a coroação do "O melhor do mundo", como eles mesmos se consideram. Posto hoje ocupado pelos Estados Unidos há muitas décadas.
A olimpíada de Pequim pode ser considerada o início dessa transição. Os chineses não estão jogando para participar, para eles só a vitória interessa, assim como para os EUA. Vencer esta edição tem muitos siginificados políticos embutidos, é como se apresentar ao mundo como uma nova autoridade, uma nova potência, deixar para trás o posto de potência em desenvolvimento e mostrar-se evoluída, pronta.
Por isso que os chineses estão dando o sangue pela vitória. Não é à toa que estão em primeiro lugar com quase o dobro de medalhas de ouro em relação aos Estados Unidos. (dados do dia)
Momento mais propício para desbancar os EUA não tem, a economia deles está passando por problemas sérios e os americanos estão passando por uma crise de identidade. Se a ocasião faz o ladrão, a China está pronta para o bote.
Deve ter muita gente torcendo contra a hegemonia norte-americana. Eu neste caso específico torço à favor! Não desejo ver o declínio americano diante os chineses. Isso a longo prazo tem uma conotação política e principalmente cultural que nos afetam. Vamos fazer um exercício de imaginação, vamos colocar a China no lugar dos Estados Unidos como "intermediadora" do mundo.
Falando em política, eles, os governantes chineses, tratam seus compatriotas como se fossem animais domesticáveis. A imprensa mundial detala isso a todo o momento. Falando em cultura, a nossa brasileira é muito diferente da deles e bem mais próxima da ianque. Imagine todos nós correndo para aprendermos mandarim. Apesar que cultura vigente é muito maior que o idioma falado. São transformações muito mais fundas.
Eu não desejo me submeter a elas. Estou muito melhor tentando copiar o american way life.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
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3 comentários:
poucos vêm o quanto o esporte é ligado À politica. E no Brasil, sempre tivemos exemplo disso (vejamos o famoso pão e circo + tricampeonato mundial de futebol= hegemonia ditatorial).
A China é um pais em desenvolvimento acelerado, mas a população não desfruta doa avanços. As condições de trabalho para a maioria da população é precária. A censura é rotina, liberdade de expressão inexiste. E nas Olimpiadas vimos, na abertura do evento, outra marca desse govenro que não valoriza nem um pouco o humano: a menina que cantou não apareceu por ser considerada feia...
Estava pensando qual seria a proxíma Potência Mundial e seu post foi de ajuda para esclarecer minhas dúvidas. Rei do norte: EUA Rei do Sul: China? éee
‘O REI CHEGARÁ AO SEU FIM’
A campanha final do rei do norte não é dirigida contra o rei do sul. Por isso, o rei do norte não chegará ao seu fim pelas mãos do seu grande rival. De modo similar, o rei do sul não é destruído pelo rei do norte. O rei do sul é destruído “sem mão” humana, pelo Reino de Deus. (Daniel 8:25) Deveras, na batalha do Armagedom, todos os reis terrestres hão de ser eliminados pelo Reino de Deus, e isso é o que evidentemente acontece com o rei do norte. (Daniel 2:44) Daniel 11:44, 45, descreve acontecimentos que levam a esta batalha final. Não é de admirar que “não haverá quem o ajude” quando o rei do norte tiver seu fim!
acho que a Russia tb está incluida no rei do norte afinal são as duas que sempre se opoe aos Estados unidos e a inglaterrra
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